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Introdução ao Aion

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Mensagem  OldSnake Qui Fev 04, 2010 8:34 am

Aion: Tower of Eternity (nome completo) é um MMORPG (massive multiplayer online role playing game) produzido pela NCSoft. Podemos destacar outros jogos, produzidos pela NCSoft, como Lineage II e Guild Wars.

Aion esteve em fase beta no Japão e depois teve uma cá na Europa. Lançado a 22 de Setembro de 2009, já conta com muitos adeptos.

A história é algo complexa e profunda além de o resultado final voltar a colocar, mais uma vez, duas forças em busca de poder, ou em manter esse poder, para que se assumam como uma supremacia a ser respeitada.

Um Deus, Aion, protegia o seu mundo e criou os humanos e os Draken, para os protegerem. Com o passar do tempo, os Draken procuraram mais poder, destruindo tudo ao seu redor. Com novas raças a surgirem e a busca pelo poder a aumentar, Aion viu-se obrigado a criar doze Empyrean Lords para proteger a Tower of Eternity, o centro do Mundo e fonte de poder de Aion.

Resultou durante um tempo, onde a prosperidade e a paz reinaram à volta dessa fonte de energia, mas quando os Empyrean Lords decidiram fazer um acordo com cinco Dragon Lords, provenientes dos Balaur, a nova raça que havia nascido após o ataque dos Draken, as conversações despoletaram uma batalha.

A torre acaba despedaçada e divide o mundo em duas partes, uma delas agora na escuridão e controlada por alguns Empyrean Lords, conhecidos como Shedim Lords, e a outra, constantemente iluminada, controlada pelos restantes Empyrean Lords agora designados como Seraphim Lords.

Chega assim a altura do jogador fazer a sua primeira escolha: vai optar pelo caminho da luz ou pela escuridão?

Quais as diferenças? Visualmente são duas divisões de contrastes bem acentuados. Se o jogador decidir ser fiel aos Seraphim Lords vai poder criar uma personagem esbelta, que vive num local cheio brilho e cor, onde a perfeição é uma constante; caso a sua escolha recaia na escuridão, vai prestar contas aos Shedim Lords, onde os seus habitantes tiveram de sofrer alterações para conseguirem andar no chão coberto de estilhaços da torre e ainda desenvolveram garras, para atacarem melhor as suas presas, e o ar angelical que é uma característica dos Seraphim é algo inalcançável pelos Shedim já que estes vivem na parte do mundo coberta pelo negrume da noite.

Escolhido o nosso alinhamento, estamos perante um jogo que tem duas vertentes distintas mas que a base acaba por ser a mesma. A nossa personagem acorda sem memória alguma de como foi ali parar e do que se havia passado e partimos na busca pelas nossas recordações assim como nos dedicamos a prestar um bom trabalho aos Deuses que nos protegem dia… e noite! De resto, resume-se a uma das facções atribuir culpas à outra pelo sucedido no passado.

Esta escolha de retirar a memória à nossa personagem foi uma óptima forma de levar o jogador a ambientar-se a todas as particularidades de Aion. Durante os 10 primeiros níveis não podemos voar, somos meros peões à procura de um lugar numa batalha que se prolonga há séculos, umas crianças que dão os primeiros passos num local que tem muito para ensinar aos novatos. É um bom tutorial, que consegue esticar-se por mais tempo do que se esperava mas que sabe injectar novo entusiasmo na altura certa, pois assim que cheguemos a nível 10 somos presenteados com um belo par de asas.

Contudo, e como se costuma dizer, não há bela sem senão! Aquilo que tornava este jogo numa grande aposta, principalmente na variedade que podia proporcionar ao jogador, acaba por desabar completamente assim que percebemos que as asas não nos libertam assim tanto quanto seria de esperar.

Obviamente que voar é possível, mas voar na nossa capital, imensamente espaçosa e cheia de locais a visitar, não é possível. Voar entre secções do mapa já volta a ser uma oportunidade, mas assim que entremos num local onde missões, sejam as principais ou as secundárias, tenham de ser completadas, voltamos a viajar com recurso aos famosos pés! Como o jogador já não estava restringido o suficiente, estamos também limitados a um determinado tempo de utilização das nossas asas. Acaba o tempo, acaba-se a magia e caímos de cara no chão.

Com a evolução da nossa personagem as asas vão melhorando, não só visualmente mas também no aumento de tempo que é permitido voar, ainda assim, torna-se uma funcionalidade obsoleta no modo PvE, que leva o jogador a sentir-se tão preso quanto se sentia se só tivesse a possibilidade de dar corda aos sapatos e deslocar-se de um determinado ponto a outro.

Acede a uma nova missão, completa essa missão, volta à personagem que te deu a missão e recebe a recompensa. Despachem-se a subir de nível e se não conseguirem somente através das missões, e não vão conseguir, sempre podem recorrer ao malogrado grind. O que há mais a descobrir no modo história de Aion? Que todas e quaisquer parecenças com a forte concorrência que é World of Warcraft não passa de uma infeliz coincidência.

Após uns quantos dias a subir o nível da nossa personagem somos então presenteados com o modo PvP e nesta vertente do jogo os dois lados, separados no modo PvE, juntam-se para combater frente a frente na conquista por mais áreas de influência, mais concretamente castelos, que podem ser controlados por Legions, mais conhecidas por guilds.

Infelizmente, o jogador terá de batalhar bastante não só para conseguir alcançar o modo PvP, já que precisa de chegar a um determinado nível, mas também porque as batalhas nesta vertente assumem escalas épicas, e se desejar entrar no Abyss terá mesmo de alcançar o nível máximo permitido às personagens no jogo.

Neste modo, a facção do jogador vai ter de combater contra os jogadores da facção inimiga, e por outro lado vai ter de lutar contra os adversários controlados pelo jogo, assim como os nossos inimigos de longa data. Assim que uma das facções seja bem sucedida em ambos os ataques, poderá controlar o Castelo pelo qual estão a lutar e para que possam atingir os seus objectivos mais facilmente, as incursões feitas no modo PvE (raids), com um grupo coeso de participantes, trazem alguns benefícios aos jogadores.

Para além disso, pouco mais o jogo decide aventurar-se e mostrar que podia realmente ter surpreendido para além do óptimo visual conseguido com o CryEngine, motor que deu vida ao primeiro Far Cry, da banda sonora angelical ou dos voos emocionantes e ao mesmo tempo aborrecidos por limitarem bastante a liberdade que foi prometida mas algo castrada.

Portanto, e respondendo à pergunta que eu próprio levantei no início, o que atraiu assim tanto os jogadores?

Voar é um grande atractivo! E continua a sê-lo mesmo após nos depararmos com tantas limitações. As batalhas que podemos disputar em pleno ar também são bastante entusiasmantes, mas todo o percurso que somos obrigados a percorrer para chegar a essas batalhas não justificam o resultado que iremos ter nesses modos. Missões desinteressantes que só são feitas pelo elevado montante de experiência que dão à nossa personagem, uma história que é mais atraente pelo passado que tem do que pelo presente, e futuro, que nos é mostrado, e um jogo bastante suportado por uma evolução baseada em matar bastantes inimigos para ganhar experiência.

Se o jogador estiver cansado de se aventurar sempre pelo mesmo MMORPG, Aion é uma óptima escolha, mas se está contente com as alternativas que já criaram um bom suporte para as suas aventuras, então Aion é algo que pode deixar mais tempo em banho maria, não só porque ainda está algo fresco e apagado, mas porque com o tempo existe espaço para criar algo bem mais aprimorado e desafiante.


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Análise Aion

OldSnake
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